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A mostrar mensagens de novembro, 2017

Retoma horaciana

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Tudo na vida se aprende e se constrói, a solidão, a solidariedade. As relações evoluem dia-a-dia, regridem e regressam. E, para não enlouquecer ou desistir, só podemos viver o dia-a-dia. Escrevi há dias num caderno em jeito de diário este rascunho:  o ideal do  carpe diem,  para mim, não é uma treta ou um mero ideal, é a mais realista realidade, passe o pleonasmo, a mais dura verdade que tenho que viver e aprender a viver, é que se penso muito no passado, ele é mau, se penso muito no futuro, também por causa do passado, começo logo a ver nuvens negras em tudo, como português e como eu mesmo. Horácio é sempre uma lição. Como todo o passado, como todos os poetas do passado, que afinal não é assim tão mau como o vejo quando não sigo hoje o meu mais nobre e autêntico ideal, hoje que estou na vida, também com Gastão Cruz, um Horácio contemporâneo, hoje que estou na vida e tenho a percepção de uma mudança na minha existência:   "Não sabemos bem a partir de que momento começamos a t

Mudam-se os tempos, mudam-se os gunas de Azevedo de Campanhã

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A manhã começa no 400 com um guna de cabelo à bad boy e, espantemo-nos todos, de camisa de xadrez.  Danada, esta moda humana! Sei bem, de um saber de experiência feito, como há não muito, muito tempo, era eu o único pacóvio, vítima de b ullying agnóstico   e de pena católica, que usava camisinha aos quadradinhos, o único pascácio que usava camisinha!, e vejo hoje que qualquer guna trendy ou   qualquer lumberman sem sachola usa vestimenta com gola aos quadrados.  É o novo design vintage , vincam os experts destas vogas.  E eu, pacóvio outra vez, sem entender nos primórdios do século os sinais dos tempos, dei todas as minhas camisas de xadrez aos pobres para não passar mais vergonhas e violência diante da gunada da Vogue Campanhã .