Outro bicho harmonioso
Força poesia todos os dias, dia sim, dia não, ou assim-assim, no comboio, de blica, com trampolim, escreve poesia todos os dias, à beleza terrível de um pangolim, na montanha ou numa auto-estrada, à guerra onde um homem tem a força de um cão, numa toca onde outro animal amaria, em qualquer canto da casa, do céu, da peste, e da lavandaria. Nelson Bandeira, 17 de Junho de 2020