Uma vez, um amigo acusou-me de gostar de agradar a gregos e troianos. Poderia ter -lhe provado que a história da minha vida é não agradar nem a gregos nem a troianos, como, de resto, a história da social-democracia, mas para tal precisaria de saber escrever um novo 'Don Quijote de La Mancha'. Deus que é Deus não agrada a todos. No entanto, talvez a arte que gostaria de cultivar mais seria a de fazer pontes, mesmo sabendo o quanto elas são frágeis, um tremor de terra e lá vai a sua esplendorosa magnificência sobre o mundo.