Se a alma não é pequena
Sou muito exigente com os outros e com o mundo, como todos os furiosos amantes dos outros e do mundo. Mas sobretudo sou muito exigente comigo, como todos os orgulhosos, amantes de si mesmos (no bom e no mau sentido da palavra, o que quer que signifique isso de 'bom' e de 'mau' nos dicionários humanos). Admito erros, vícios, desejos, pequeninas omissões, mentiras piedosas e pecadilhos, falar mal inglês e não saber grego e alemão, como parte do meu ser humano, e da minha experiência terrestre (este blogue, diário digital, não se intitula Rasccunhho só por um acaso inspirado). Mas não me admito grandes falhas éticas, morais, essenciais, maldade, desonestidade, violência pura e gratuita. Não admito ao próximo e não me admito e de todo não consigo viver política (na polis ) e pessoalmente (na domus ) com essas falhas. Sob este signo ético, a vida ou é boa ou não é, ou é exigente ou não vale para nada. "Sede Perfeitos como o Vo sso Pai Celeste é Perfei