Mensagens

A mostrar mensagens de julho, 2018

15 amores para 15 dias

Imagem
Em dias de listas de livros para férias, para trabalho nas férias ou para férias de trabalhos, também apanhei a boa doença: deixo, listado nesta mesa, o meu contribruto político-social  : 1. Obras Completas I - Inventário de Junho, Cartas sem Moral Nenhuma, Agosto Azul , de Manuel Teixeira-Gomes, com prefácio de Urbano Tavares Rodrigues, IN-CM, 2007; 2. Os Sonetos de Shakespeare , tradução e prefácio de Vasco Graça Moura, Quetzal, Lisboa, 2016; 3. Idealista no mundo real , de José Rodrigues Miguéis, com prefácio de Maria Angelina Duarte, Editorial Estampa, 1986; 4. Histórias curtas , de Rubem Fonseca, Sextante Editora, 2016; 5. As Batalhas do Deserto , de José Emílio Pacheco,  prefácio de António de Sarabia, tradução de Luísa Diogo e Carlos Torres, Colecção Ovelha Negra, Oficina do Livro, 2006; 6. Português, Língua e Ensino , organização de Isabel Duarte e Olívia Figueiredo, Universidade do Porto, 2011; 7. Mágoas da Escola , Daniel Pennac, tradução de Isabel St.

Uma caligrafia dos 18 anos

Imagem
Em domingo de arrumações, reencontro-me com as saudades do tempo em que copiava poemas à mão. Sorrio e relaxo, o que é raro há muito tempo, ao descansar o olhar e o corpo na caligrafia desse adolescente , mais ou menos caprichada, mais ou menos desleixada, como é próprio desse/de um jovem de 18 anos. Tenho imensos papéis destes que vou assim revendo e relendo, às vezes com surpresa, além de post its, fichas de leitura, versos de talões de compras, recortes de jornais e revistas, versos de fotocópias, folhas brancas ou de outras cores, cadernos e blocos cheios até aos versos das capas ou apenas com um poema na primeira folha. Alguns, muito poucos, desses poemas são meus: de alguns tenho vergonha, de outros ternura, de pouquíssimos um certo orgulho. Mas, no fundo, os que copiei de outros também os sinto meus, e são esses os que mais amo, dos quais me orgulho por os ter lido, como, de resto, me envaideço q. b. por ler e ler literatura. Acho que fui feliz, não apesar de tudo, mas

Invejável!

Imagem
Os livros de que mais gosto efectivamente são aqueles em relação aos quais sinto uma profunda inveja (da boa e da má). Grande exemplo: sinto inveja de não ter escrito a magna obra de José Tengarrinha. Deveria ter sido eu a escrever aquilo. Foi ele! Que inveja!